1. SPINELLI, Miguel. Sobre as diferenças entre Éthos com epsílon e Êthos com ETA. Trans/Form/Ação, São Paulo, 32(2): 9-44, 2009. p. 32
2. SPINELLI, Miguel. Sobre as diferenças entre Éthos com epsílon e Êthos com ETA. Trans/Form/Ação, São Paulo, 32(2): 9-44, 2009. p. 34
3. SPINELLI, Miguel. Sobre as diferenças entre Éthos com epsílon e Êthos com ETA. Trans/Form/Ação, São Paulo, 32(2): 9-44, 2009. p. 34
1. "Quando, de um modo geral, os latinos diziam suetu (consuetu, consuetudine) eles se referiam ao que estavam acostumados, como tal adotado em decorrência de uma usança ou hábito (héxis, para os gregos) tradicionalmente reconhecido como válido, tido ao mesmo tempo como bom ou certo, como devido ou eficaz.56 Seria consueto, por exemplo, o que os nossos antecessores veneraram com solenidade e devoção, e que a ele aderimos; ou ainda, o que (em si mesmo dotado de sabedoria) foi reconhecido e expressamente comunicado por nossos antecessores como valioso, e que pede por alguma reverência ou respeito."
2. “É se exercitando (ensinou Aristóteles) sobre o que a cada um diz respeito, que nascem as héxeis (os hábitos ou as disposições) (Ética a Nicômaco. III, 5, 1114b 10; cf. Aristóteles, 1984)"
3. "... os hábitos, nem os da alma, nem os do corpo, são alterações. Entre os hábitos, existem virtudes e vícios; mas, nem as virtudes e nem os vícios são alterações: a virtude é um certo acabamento (...), o vício é a destruição e o desarranjo daquela elevação interior ( ekstásis)" (ARISTÓTELES. Física. VII, 3, 246 a 10-13)."