1. BRANDÃO, Ricardo Evangelista. O belo sensível na Filosofia da natureza de Santo Agostinho. Recife: O autor, 2016. Resumo
2. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Belo. p. 106
3. ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. Belo. p. 107
1. "[...] a unitas é a categoria estética ontológica, que fundamenta a beleza e o ser ou existir das criaturas. Logo,
tudo o que é belo o é graças à unidade, ou melhor, possui algum grau de unidade, e as outras categorias estéticas mencionadas, realizam a unidade na multiplicidade. As categorias estéticas da similitudine, aequalitas, cogruentia e do numerus, são como graus, ou manifestações da unitas no cosmos sensível. Sendo a unitas o fundamento ontológico e estético de todas as criaturas, não é possível encontrar criaturas despidas de unidade e, consequentemente, de beleza, visto que a beleza é ontológica porque a unitas que é o fundamento sensível da beleza sensível igualmente é ontológica [...] Deus é o fundamento da beleza sensível por ser o criador de todas as belezas, como também pelo fato d‟Ele próprio ser a própria beleza em si, a beleza absoluta. Assim, o cosmos sensível possui universalmente a unidade, e, portanto, é universalmente belo porque foi criado por um Deus absolutamente belo, e igualmente por participar e imitar essa unidade e beleza suprema."
2. "[....] beleza e verdade são a mesma coisa e que se distinguem só porque, enquanto na verdade a Idéia tem manifestação objetiva e universal, no Belo ela tem manifestação sensível (Vorlesungen über die Ãsthetik, ed. Glockner, I, p. 160). Raramente, fora de Hegel, esse ponto de vista foi apresentado com tanta decisão, mas reaparece em quase todas as formas da estética romântica, constituindo, indubitavelmente, uma definição típica do belo".
3. "Croce disse: 'Parece-nos lícito e oportuno definir a beleza como expressão bem-sucedida, ou melhor, como expressão pura e simples, pois a expressão, quando não é bem-sucedida, não é expressão'"