"[...] a teoria do capital humano foi desenvolvida na década de 1960 e teve como principais formuladores Gary Becker e Theodore W. Schultz. Os fundamentos básicos desta teoria compreendem a educação como um insumo importante para o setor produtivo capitalista. Na medida em que o mercado de trabalho se torna cada vez mais restritivo e concorrencial, os indivíduos mais bem preparados e instruídos terão um leque maior de escolhas profissionais. Para o indivíduo, porque eleva os rendimentos pessoais; para o setor produtivo, porque gera eficiência e aumenta a produtividade. (SCHULTZ, 1973 apud Giane Carmem Alves de Carvalho. Por uma crítica ao capital humano: utopias na formação dos jovens estudantes de ensino médio na grande Florianópolis. Tese. Florianópolis, 2012. p. 24)
"De acordo com a teoria do capital humano a educação é
considerada um investimento para o capitalismo, onde: “o capital humano é o valor atual de investimentos passados nas habilidades das pessoas, não o valor das próprias pessoas”. Nesta perspectiva as mudanças tecnológicas são o ponto de referência na medida em que os valores das pessoas e a estrutura da sociedade estão sendo configurados pela tecnologia". (BLAUG, 1985, p.40 apud Giane Carmem Alves de Carvalho. Por uma crítica ao capital humano: utopias na formação dos jovens estudantes de ensino médio na grande Florianópolis. Tese. Florianópolis, 2012. p. 24-25).