"[...] aqueles homens que preferem obedecer a outra pessoa do que tomar a decisão sobre si. Se nós aplicássemos esse conceito contemporaneamente, veremos que há muitos escravos por natureza, isto é, que apenas copiam modelos preexistentes de vida, que não pensam por si, não deliberam por si, não agem por si. Mas, basicamente, a ideia é: aquele que desempenha a ação deliberativa, que é capaz de ter vontade, ele é livre. Logo, não é a ideia de que você pode querer, ou você pode não querer ser livre: você é livre se você efetivamente quer, tem vontade e delibera. Então se você se faz livre, você é livre”. (SANTORO, Fernando. [Entrevista concedida a] Marco Schneider. In(com)formação, [Org.] Marco Schneider. Rio de Janeiro: IBICT, 2022. – (Coleção PPGCI 50 anos, p. 89)